Ele adorava cinema e futebol. De assistir e de jogar.
Ela gostava de música. De dançar e de cantar.
A praia era o denominador comum dos dois. Mas é claro que havia outros prazeres, dos quais nasceram doze fonsequinhas. Dois não vingaram, mas os outros dez continuam por aqui.
A Bela entra na contagem regressiva dos 100 anos exatamente hoje. Fecha o centenário no próximo 5 de maio. Nasceu em 1919, no fim da primeira grande guerra. Trouxe a paz e a alegria.
Já não dança, mas canta como ninguém. Brejeira, feliz e maliciosa. Ouçam A casta Suzana, marchinha dos anos 1940, na voz dela. Ou Quixabeira do meu Acaré. Ou, ainda, a lindíssima Prece ao vento, com todos os versos.
Essa menina é demais!
E o que dizer do Bom Fonseca, que nasceu em 19 de abril de 1911 e nos deixou em 16 de junho de 1983? Esta parte fica para o aniversário dele, daqui a duas semanas.