Com o pai coruja e, aos 15, com as avós
Nesta segunda, 15 de junho, minha Mariana faz aniversário. Não estarei com ela, mas ela está comigo, sempre. Na minha mente, no meu coração, em todos os pontos do meu corpo. A Mariana não é só a filha abençoada que Deus fez com o maior capricho. A Mariana é uma pessoa inteligente, boa e talentosa. Formidável, como dizia meu pai, o avô que ela não conheceu.
Mariana toca há anos um movimento solidário em favor de um asilo de idosos muito carentes, no extremo sul da capital paulista. Começou sozinha, reunindo doações dentro da família e entre os amigos. Mas, como nunca deixa nada pela metade, logo a ação ganhou força e atraiu voluntários também movidos pelo amor ao próximo. Este ano, ampliou-se com a participação ainda tímida de algumas empresas. E assim, mesmo na pandemia, os “velhinhos” dela não ficaram abandonados.
O mundo nos olhos e uma paixão na Vila
Mas essa é só uma parte da minha Mariana. As outras partes, todas maravilhosas, feitas de alma forte, paixão e alegria de viver, são nossas. Dos seus pais, tios, primos e sobrinhos, irmãs e irmãos do coração, além das muitas pessoas queridas que reuniu e manteve ao longo de sua vidinha. Hoje, acredito, todos gostariam de dar um beijo nela. Terá de ser virtual, mas com valor igual.
Amo muito essa menina. E tenho um enorme orgulho de ser pai dela.