Toda semana, a esquerda elege um mito. Alexandre é o da vez

O atual ministro do STF, ex-advogado do PCC, dá forte contribuição aos “cancelamentos” determinados pela militância resistente

A nova prática de intolerância da inteligência esquerdista chama-se “cancelamento”. O nome foi dado pela própria turminha. Na impossibilidade prática de utilizar o paredón, justiçamento que invejam nos governos ideologicamente afinados, e atentos ao risco de utilizar contra adversários políticos o mesmo cala-boca usado contra o companheiro Celso Daniel, adotam esta forma de exterminar pessoas: a destruição moral via manifestos assinados pelos mesmos de sempre e os ataques sem dó nem piedade nas mídias sociais.

É tiro e queda, como literalmente aconteceu recentemente com a atriz Regina Duarte e, nestes dias, com o professor Pedro Almeida, curador do Prêmio Jabuti, cuja demissão foi aceita pela Câmara Brasileira do Livro, pressionada por um abaixo-assinado de auto intitulados intelectuais. Ambos cometeram “crimes” inaceitáveis. Regina apoiou a eleição do atual presidente e ocupou o cargo de secretária de cultura, num governo que acabou com os cabides de emprego na área e com a farta distribuição de recursos públicos para “artistas” incapazes de se sustentar com o próprio trabalho. E/ou saudosos das tetas federais.

A atriz era no máximo tão incompetente quanto seus antecessores petistas no Ministério, com a vantagem de não ter praticado qualquer ato de corrupção. Foi violentamente atacada inclusive por uma ex-colega, atriz opaca, de brilho incomparavelmente menor, defensora do isolamento num belo apartamento, sustentado por pensão vitalícia que lhe foi deixada pelo pai e paga pelo nosso dinheiro. Para manter a moleza, bastou não se casar com qualquer dos maridos que teve. À fraude vergonhosa junta a mais inacreditável cara de pau.

Já o pobre Pedro cometeu a insensatez de criticar a política de isolamento no combate à pandemia e ainda colocar essa opinião em espaço pessoal na internet. A reação foi instantânea: do sábado da publicação do post até a segunda-feira seguinte, ou seja, em 48 horas, já estava soterrado por uma avalanche de impropérios. Deu até tempo de circular um alegado abaixo-assinado, capaz de reunir supostas oito mil defensores do fuzilamento. O que dá a medida da agilidade deles quando se trata de maltratar alguém.

Não adiantou chorar, espernear, ajoelhar-se e jurar que nunca mais voltaria a praticar tal heresia, então já devidamente apagada do blog, e humilhar-se até além do limite. Em vão, declarou-se gay e tão de esquerda quanto seus algozes. Na quarta, o professor já havia sido levado a pedir demissão, prontamente aceita pela direção da CBL. Hoje, quem é Pedro Almeida? Ele está “cancelado”.

A prática recebe agora a colaboração militante do STF, na figura execrável do ministro Alexandre de Moraes, ex-advogado da organização criminosa PCC, a mais sanguinária entre as que controlam os presídios brasileiros. Na sanha de virar protagonista da disputa política que se desenrola no país, e levar junto a honra da corte, o ministro indicado por Temer (Alexandre, como é chamado por Moro) declara guerra ao governo e expõe os apoiadores de Bolsonaro aos abutres. Como se a opção política dessa turma fosse mais condenável do que a dos cúmplices das falcatruas do lulopetismo: as maiores empreiteiras do país, a JBS e seus dirigentes bandidos, o grupo malandro de Eike Batista e as “empresas campeãs”, escolhidas por Lula para “carregar” o país, em troca dos mais escandalosos benefícios financeiros.

Não por acaso, já corre pelo facebook e outras mídias eletrônicas uma lista de companhias que devem ser boicotadas pelos consumidores, na opinião dos “canceladores”. Ou seja: o ministro tenta matar e a esquerda tenta esfolar. Não pode ser só a estupidez que junta e mobiliza essa cambada!

Publicado por

Marcão

Jornalista aposentado, casado, duas filhas, um neto, dois poodles e nove irmãos. Santista de mãe, pai, cidade, time e o que mais bem qualifique essa condição. Sem vaidade, só verdade!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *